




O edifício foi pensado de forma que o térreo seja um lugar de convivência e que interligue também à praça Getúlio Vargas, já que esta possui pouco fluxo e permanência de pessoas. O objetivo é tornar toda essa área num local de lazer e descanso.
Ao analisar a orientação solar e ventos dominantes, notou-se a predominância do vento nordeste e a maior insolação na fachada norte. Com isso pensou-se em implantar o edifício de modo que a ventilação e iluminação natural sejam favorecidas e funcionem da melhor maneira possível. Na fachada norte, definiu-se que estarão presentes os ambientes de menor permanência de pessoas, como por exemplo, a área de serviço nos pavimentos residenciais. Na fachada oeste haverá proteção solar com brises, principalmente nos escritórios. Na sul, preferiu-se utilizar varandas e aberturas para garantir uma melhor apreciação da visual existente, além de ser a que menor recebe insolação direta. Já na fachada leste, a utilização da varanda se dá para que a insolação não chegue diretamente ao ambiente interno e para que também tenha a função de barreira acústica, devido ao ruído da igreja e da avenida Marechal Mascarenhas.
Já para a ventilação, foram projetados três átrios, um em cada bloco (residencial e de escritórios) e outro entre eles, que fica abaixo da passarela de pedestres, permitindo assim a passagem de ventilação natural. É importante ressaltar que em cada pavimento residencial e de escritórios, a área de circulação encontra-se aberta, recebendo também a iluminação e ventilação vinda dos átrios. Quanto à forma como foram posicionados os blocos comerciais no térreo, o vento é guiado e direcionado, favorecendo também nesse aspecto.
IMPLANTAÇÃO